O mês
de julho marca uma nova fase na carreira de Bianca Rinaldi que, além
de encerrar o contrato com a TV Record, encara o desafio de atuar em uma peça
de Nelson Rodrigues. Em conversa com o Purepeople, a atriz afirma que
ainda não fechou com outra emissora de televisão e explica que está focada no
espetáculo "A Falecida", em cartaz no Rio de Janeiro.
"Meu
trabalho atual está no teatro. Fiquei muitos anos na Record e sempre vou ter um
carinho grande por todos. O que aconteceu é que não chegamos a um acordo sobre
o contrato. Além disso, chega uma hora que a gente precisa de novos desafios.
Acontece em qualquer profissão. Eu não abriria mão de uma casa em que trabalhei
por dez anos em vão. Senti necessidade de mudar", diz Bianca.
Sobre a possibilidade
de atuar na TV Globo em uma novela do autor Aguinaldo Silva, a artista
admite que existe, sim, essa chance. "Tenho um carinho enorme pelo
Aguinaldo e o admiro demais. É claro que eu aceitaria um convite, seria uma
honra, mas por enquanto não aconteceu. Não existe nada fechado com a Globo ou
SBT como estão dizendo".
Bianca
se emocionou com a estreia de "A Falecida", no teatro Maison de
France, no Centro do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (11). Ela ressalta
que atuar em um texto escrito por Nelson Rodrigues é um sonho realizado.
"Sempre
fui fã. O espetáculo traz a essência do Nelson, aquele humor e a leveza dele...
A Zulmira é uma personagem intensa e cheia de naturalidade ao mesmo tempo. O
cenário é lindo. Não tem como não ficar com um frio na barriga e feliz pelo
resultado. Foram dois meses de muita preparação".
Casada
com o diretor Eduardo Menga e mãe das gêmeas Sofia e Beatriz, de 4 anos, ela
diz que lida bem com a relação trabalho e família. "Eu gostaria de ficar
24 horas com minhas filhas, mas eu não seria feliz sem minha carreira. Eu
converso bastante com elas e explico que isso faz parte da rotina. Nas minhas horas
de folga o meu tempo é delas", diz.
Em
"José do Egito", seu último trabalho na Record, Bianca
apareceu careca na TV. Ela não precisou raspar a cabeça para gravar as
cenas, já que a transformação aconteceu com o auxílio de uma prótese. A atriz
comenta que não teria medo de passar a máquina zero, caso fosse realmente
necessário.
"Eu
sempre procuro embarcar de verdade na personagem, mas nesse caso não foi
preciso cortar. Eram poucas cenas e a própria Record preferiu evitar a
mudança".
(Por Camilla
Rua)
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