jueves, 14 de febrero de 2013

Revista Conta Mais: Entrevista com Bianca Rinaldi.
Atriz Bianca Rinaldi retornou à TV vivendo uma rainha em ‘José do Egito’, da Record.
Fora da TV desde Ribeirão do Tempo, em 2011,Bianca Rinaldi conseguiu tirar um tempinho para se dedicar mais ao marido, o empresário Eduardo Menga, com quem está há 11 anos, e às filhas, as gêmeas Beatriz e Sofia, 3 anos. Mas como todo artista, ela também não via a hora de voltar ao batente. Com disposição para dar e vender, ela topou o desafio de conciliar a personagem Tany, da minissérie José do Egito, com a atenção que precisa dar à família. O equilíbrio tem dado certo. Bianca está satisfeita com a construção que fez da rainha do Egito, que é casada com o Faraó Apopi (Leonardo Vieira), para a produção, que acaba de estrear na Record. Apesar de aparecer careca na trama, já que era de costume no Antigo Egito, ela não precisou raspar os longos fios, como fez a atriz Larissa Maciel, entretanto, passa horas na caracterização da personagem. Mesmo com o ritmo das gravações, a atriz ainda arruma tempo para se dedicar ao instituto Eu Quero Viver, que ajuda portadores da mucopolissacaridose, doença rara e hereditária que afeta o metabolismo.
Como você define a sua personagem?
Ela tem um casamento feliz com o Faraó. É uma esposa muito presente, tanto na vida pessoal como na profissional dele, como líder do Egito. Tany palpita, dá muitos conselhos. Eu acho que ela é uma mulher muito sábia, que poderia ser uma líder sem dúvidas. Ela é aquela mulher que dá estrutura para o marido. E ele a escuta muito, porque ela sabe como falar e como convencer o marido. A personagem ajuda o marido a governar, existe muito respeito.
Você sempre se identifica com os papeis que acaba interpretando?
São seres humanos que têm os mesmos sentimentos que nós.
E com a Tany, você se indentifica como?
Ela é uma mulher muito generosa e eu acho que sou também. Procuro trazer a força da mulher para a personagem. Em relação ao casamento dela, eu e meu marido também somos muito companheiros. Mesmo ele sendo mais velho que eu. Várias vezes ele me dá razão, participa muito da minha vida.
O que te fez aceitar esse trabalho?
O trabalho para mim é uma brincadeira séria. Eu aproveito. Dificilmente terei outra oportunidade na vida de viver uma egípcia, uma rainha do Egito. Só Elizabeth Taylor teve essa oportunidade e agora eu tenho esse privilégio. Como é que eu não vou brincar com isso? Ainda mais por a trama passar em uma época que eu aprecio muito. Eu gosto da história do Egito, da maneira como eles viviam, como eram tão modernos... A maquiagem, o famoso risquinho no olho, o esmalte... Tudo vem dessa época.
Você vai aparecer careca na minissérie? É difícil toda a caracterização de maquiagem, unhas e tudo mais?
De vez em quando dá uma dor na coluna, as pernas doem, você precisa levantar um pouco. É tudo muito preciso, minucioso. Você tem de ter a mão firme para fazer a maquiagem. É preciso gostar muito do que faz, mas vale a pena. Qualquer sacrifício que a gente venha a passar vale a pena porque o resultado é esplêndido, é uma brincadeira muito gostosa.
Você ficou um tempo fora da TV e agora o ritmo de trabalho aumentou. A Sofia e a Beatriz estão sentindo sua falta?
Elas estão estranhando bastante e pedem: ‘mamãe, não vai pra Record hoje!’. Mas elas têm que entender. Eu digo: ‘Mamãe gosta de trabalhar, mamãe precisa trabalhar pra ter dinheiro’.
Como você se sente em relação à maternidade?
Como diz o meu marido, Eduardo: “uma leoa”! Sou supermãe e curto muito as pequenas. Já sinto que somos amigas, mesmo elas tendo só 3 anos. São duas figuras que nos divertem muito. Estou o máximo que posso perto delas. Mas parece piada. Quando eu venho trabalhar dá até pra descansar. Porque em casa a gente não para um minuto. Faz uma coisa, faz outra, tem que brincar com elas.
Além da TV e da família, você também se dedica ao instituto Quero Viver. Como está esse trabalho?
Hoje o instituto Eu Quero Viver representa um grande desafio e uma luta que parece sem fim. A MPS ( mucopolissacaridose) é uma doença devastadora, sem tratamento. E, por não estar na lista do SUS, um desgaste brutal para todas as famílias dos portadores. Tomei conhecimento através do Dudu Prospero, portador da doença, que me pediu ajuda para divulgar a MPS pelo Twitter. De lá para cá, somos fortes parceiros nessa batalha! Aproveito para convidar os leitores a visitar o site www.euqueroviver.org.br. Lá estão todas as informações e o abaixo-assinado que queremos usar para forçar o governo a incluir a MPS na lista do SUS
Você já tem outros trabalho na Record depois da minissérie?
O (autor Carlos) Lombardi já falou no Twitter que eu vou fazer a novela dele. Eu sei que eu estou cotada para a novela, Mas a emissora ainda não me comunicou nada. Eu também comprei os direitos para o espetáculo A Falecida, de Nelson Rodrigues, que eu pretendo levar aos palcos. E tem o piloto doGrudados e Soltinhos, que é um seriado, e a gente está negociando.

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