Para se transformar na rainha de José
do Egito, a atriz precisa de 1h30 na sala de maquiagem e figurino.
Bianca
Rinaldi passa por um verdadeiro ritual de beleza para se transformar em Tany,
sua personagem em José do Egito, a próxima minissérie bíblica da Record.
Para fazer a maquiagem e colocar o figurino completo da rainha, a atriz leva
cerca de 1h30. Só depois de tudo pronto é que Bianca entra no estúdio para
mostrar a personalidade da forte personagem.
O R7 acompanhou
um dia de preparação da atriz e garante que é preciso ter paciência para
atentar para os mínimos detalhes. Vandinho Cardin, um dos coordenadores de
caracterização da equipe do supervisor Vavá Torres, marca os olhos claros de
Bianca com precisão e capricha nas sombras dourada e azul.
Enquanto
isso, Bianca bate papo com Vandinho, escuta música, brinca com os outros
profissionais da sala e ajuda na hora de escolher as perucas de Tany.
— O
trabalho para mim é uma brincadeira séria. Eu aproveito. Dificilmente eu terei
outra oportunidade na vida de viver uma egípcia, uma rainha do Egito. Só
Elizabeth Taylor teve essa oportunidade e agora eu tenho esse privilégio. Como
é que eu não vou brincar com isso? Ainda mais por a trama passar em uma época
que eu aprecio muito. Eu gosto da história do Egito, da maneira como eles
viviam, como eram tão modernos... A maquiagem, o famoso risquinho no olho, o
esmalte... Tudo vem dessa época.
Depois
de unhas e maquiagem prontas, é a vez dos cabelos. A equipe faz uma touca bem
caprichada em Bianca para colocar uma das perucas da rainha, que na história é
casada com o Faraó Apopi (Leonardo Vieira).
— De
vez em quando dá uma dor na coluna, as pernas doem, você precisa levantar um
pouco [risos]. É tudo muito preciso, minucioso. Você tem de ter a mão firme
para fazer a maquiagem. É preciso gostar muito do que faz. Mas vale a pena.
Qualquer sacrifício que a gente venha a passar vale a pena porque o resultado é
esplêndido, é uma brincadeira muito gostosa.
Sobre
Tany, Bianca é só elogios. A rainha é uma personagem que, apesar de poderosa, é
humilde e de coração bom. Seu relacionamento com o Faraó é importante para a
administração do Egito, afinal, é ela que o sustenta nas decisões e opiniões.
— Ela
tem um casamento feliz com o Faraó. É uma esposa muito presente tanto na vida
pessoal como na profissional dele, como líder do Egito. Tany palpita, dá muitos
conselhos. Eu acho que ela é uma mulher muito sábia, que poderia ser uma líder
sem dúvidas. Ela é a aquela mulher que dá estrutura para o marido. E ele a
escuta muito, porque ela sabe como falar e como convencer o marido.
A
sensibilidade de Tany a ajuda na hora de perceber que o sacerdote Pentepheres
(Eduardo Lago) não é tão confiável como o Faraó acredita. Esse será o grande
conflito da personagem na história, segundo Bianca contou.
— Ela
vê que ele não está indo pelo lado correto das coisas quando orienta o Faraó, e
ela, com muita delicadeza e astúcia, sabe se colocar perante as opiniões do
Pentepheres e convencer o Faraó a seguir as opiniões dela. Tem uma situação de
tensão entre Pentepheres e a rainha. Ele chega quase a enfrentá-la. Só não o
faz porque sabe que ela é uma rainha e pode mandar matá-lo.
Para
quem já ficou curioso para conferir essa história, José do Egito estreia
no dia 30 de janeiro, na tela da Record. O texto é de Vivian de Oliveira,
e Alexandre Avancini assina a direção-geral.
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