miércoles, 9 de mayo de 2012

Bianca Rinaldi: “Sou uma supermãe”
Quando estreou na TV, em 1990, aos 15 anos, como a Paquita Xiquita do “Xou da Xuxa”,BIANCA RINALDI nem poderia imaginar o salto que sua carreira daria. Como assistente de palco da ‘Rainha dos Baixinhos’ foram cinco anos. Ao sair do programa, Bianca passou a estudar interpretação e viu sua carreira decolar passo a passo. Passados 22 anos, a atriz acumula oito papéis de protagonista e a participação em outras novelas e especiais.
Em 95, esteve em “Cara & Coroa” e “Explode Coração”; dois anos mais tarde, foi a Úrsula de “Malhação”; em 98, viveu a vilã Andréa de “Chiquititas”; e no ano seguinte, atuou em “Terra Nostra”. A grande virada aconteceu em 2001, quando Bianca viveu Mila, a protagonista de “Pícara Sonhadora”. Depois, encabeçou o elenco de “Pequena Travessa” (atualmente em reprise). A chegada na Record ocorreu em 2004 no ‘remake’ “A Escrava Isaura”.
Posteriormente foi a Joana de “Prova de Amor”, a Maria Luz de “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes” (onde também foi a Samira), e a Arminda de “Ribeirão do Tempo”. No final de 2011, esteve à frente do especial “O Madeireiro”. Isso sem contar os cinco filmes e quase uma dezena de peças teatrais. Nessa entrevista, Bianca Rinaldi fala dos tempos de Paquita, das protagonistas de sua carreira, do seu lado mãe e da ONG ‘Eu Quero Viver’, que levanta a bandeira dos portadores de mucopolissacaridose.
-Como você foi selecionada para ser Paquita da Xuxa?
BIANCA RINALDI: No primeiro concurso para ser Paquita paulista eu fiquei entre as cinco finalistas, mas não ganhei. Quem escolhia era a Marlene (Mattos, na época diretora dos programas de Xuxa). Logo em seguida houve outro concurso para todo o Brasil e para a escolha de uma Paquita. A votação desta vez, foi do público. Éramos mais de 7 mil meninas e aí, eu ganhei!
“Na época dos programas da Xuxa, fui levando os estudos da maneira que dava”
-De que forma você conciliava estudos, gravações e shows na época do programa?
BIANCA: Confesso que era muito difícil. Eu tinha apenas 15 anos e fui levando o estudo da maneira que dava.
-Sua família sempre te apoiou nas suas decisões?
BIANCA: Eu sempre tive apoio, mas naquela época, não tinha muita opção para tomar decisões. Eu venho de família muito simples e as decisões eram de aproveitar as oportunidades que não eram muitas.
“Participar de “Chiquititas” foi uma experiência importante”
-E como foi morar na Argentina, na época de “Chiquititas”?
BIANCA: Foi maravilhoso. Buenos Aires é uma linda cidade e foi uma experiência importante. Um começo para aprender mais sobre o que é ser atriz e fora do Brasil.
-Tem alguma protagonista que você tenha feito que mais se identificou? E qual o seu papel mais marcante até hoje?
BIANCA: Costumo dizer que sempre fui privilegiada com os meus papéis, mas arriscaria dizer que a Maria, chegava mais perto de mim e Arminda me ensinou algumas coisas importantes. Atitude, por exemplo (risos)!
-E qual o seu papel mais marcante até hoje?
BIANCA: Acredito que pelo reconhecimento, a Isaura e também a Maria de “Caminhos do Coração”.
“Protagonizar “A Escrava Isaura” foi um presente maravilhoso do Herval Rossano e da Record”
-E como foi viver a escrava Isaura?
BIANCA: Foi maravilhoso. Um presente do Herval Rossano (1935-2007)e da Record. Um marco na minha carreira e creio que na da emissora.
-Tem algum trabalho em vista na Record?
BIANCA: Faz exatamente um ano que sai do ar com “Ribeirão do Tempo”. Tenho feito trabalhos seguidos e acho importante um descanso. Espero não fazer nada este ano.
Atriz fala de sua batalha para ajudar portadores de doença sem cura
-Como é a Bianca Rinaldi mãe da Sophia e Beatriz?
BIANCA: Como diz o meu marido Eduardo, “uma leoa” (risos)! Sou supermãe e curto muito as pequenas. Já sinto que somos amigas, mesmo elas tendo só 3 anos. São duas figuras que nos divertem muito. Estou o máximo que posso, perto delas. Não quero perder nenhum momento do crescimento delas.
-O que representa o instituto Eu quero viver na sua vida? De que forma você tomou conhecimento dos portadores da síndrome de MPS (mucopolissacaridose)?
BIANCA: Hoje o instituto “Eu Quero Viver”, representa um grande desafio e uma luta que parece sem fim. A MPS é uma doença devastadora sem tratamento e por não estar na lista do SUS, um desgaste brutal para todas as famílias dos portadores. Tomei conhecimento através do Dudu Prospero, portador da doença, que me pediu ajuda para divulgar a MPS pelo Twitter. De lá para cá, somos fortes parceiros nessa batalha! Aproveito parta convidar os leitores a visitar o site  www.euqueroviver.org.br Lá estão todas as informações e o abaixo assinado que queremos usar para forçar o governo a incluir a MPS na lista do SUS.

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