Quando
estreou na TV, em 1990, aos 15 anos, como a Paquita Xiquita do “Xou da Xuxa”,BIANCA
RINALDI nem poderia imaginar o salto que sua carreira daria. Como assistente de
palco da ‘Rainha dos Baixinhos’ foram cinco anos. Ao sair do programa, Bianca
passou a estudar interpretação e viu sua carreira decolar passo a passo.
Passados 22 anos, a atriz acumula oito papéis de protagonista e a participação
em outras novelas e especiais.
Em 95,
esteve em “Cara & Coroa” e “Explode Coração”; dois anos mais tarde, foi a
Úrsula de “Malhação”; em 98, viveu a vilã Andréa de “Chiquititas”; e no ano
seguinte, atuou em “Terra Nostra”. A grande virada aconteceu em 2001, quando
Bianca viveu Mila, a protagonista de “Pícara Sonhadora”. Depois, encabeçou o
elenco de “Pequena Travessa” (atualmente em reprise). A chegada na Record
ocorreu em 2004 no ‘remake’ “A Escrava Isaura”.
Posteriormente
foi a Joana de “Prova de Amor”, a Maria Luz de “Caminhos do Coração” e “Os
Mutantes” (onde também foi a Samira), e a Arminda de “Ribeirão do Tempo”. No
final de 2011, esteve à frente do especial “O Madeireiro”. Isso sem contar os
cinco filmes e quase uma dezena de peças teatrais. Nessa entrevista, Bianca
Rinaldi fala dos tempos de Paquita, das protagonistas de sua carreira, do seu
lado mãe e da ONG ‘Eu Quero Viver’, que levanta a bandeira dos portadores de
mucopolissacaridose.
-Como
você foi selecionada para ser Paquita da Xuxa?
BIANCA RINALDI: No
primeiro concurso para ser Paquita paulista eu fiquei entre as cinco
finalistas, mas não ganhei. Quem escolhia era a Marlene (Mattos, na época
diretora dos programas de Xuxa). Logo em seguida houve outro concurso para todo
o Brasil e para a escolha de uma Paquita. A votação desta vez, foi do público.
Éramos mais de 7 mil meninas e aí, eu ganhei!
“Na época dos programas da Xuxa, fui levando os estudos
da maneira que dava”
-De que
forma você conciliava estudos, gravações e shows na época do programa?
BIANCA: Confesso
que era muito difícil. Eu tinha apenas 15 anos e fui levando o estudo da
maneira que dava.
-Sua
família sempre te apoiou nas suas decisões?
BIANCA: Eu
sempre tive apoio, mas naquela época, não tinha muita opção para tomar
decisões. Eu venho de família muito simples e as decisões eram de aproveitar as
oportunidades que não eram muitas.
“Participar de “Chiquititas” foi uma
experiência importante”
-E como
foi morar na Argentina, na época de “Chiquititas”?
BIANCA: Foi
maravilhoso. Buenos Aires é uma linda cidade e foi uma experiência importante.
Um começo para aprender mais sobre o que é ser atriz e fora do Brasil.
-Tem
alguma protagonista que você tenha feito que mais se identificou? E qual o seu
papel mais marcante até hoje?
BIANCA: Costumo
dizer que sempre fui privilegiada com os meus papéis, mas arriscaria dizer que
a Maria, chegava mais perto de mim e Arminda me ensinou algumas coisas
importantes. Atitude, por exemplo (risos)!
-E qual
o seu papel mais marcante até hoje?
BIANCA: Acredito
que pelo reconhecimento, a Isaura e também a Maria de “Caminhos do Coração”.
“Protagonizar “A Escrava Isaura” foi um
presente maravilhoso do Herval Rossano e da Record”
-E como
foi viver a escrava Isaura?
BIANCA: Foi
maravilhoso. Um presente do Herval Rossano (1935-2007)e da Record. Um
marco na minha carreira e creio que na da emissora.
-Tem
algum trabalho em vista na Record?
BIANCA: Faz
exatamente um ano que sai do ar com “Ribeirão do Tempo”. Tenho feito trabalhos
seguidos e acho importante um descanso. Espero não fazer nada este ano.
Atriz fala de sua batalha para ajudar portadores de
doença sem cura
-Como é
a Bianca Rinaldi mãe da Sophia e Beatriz?
BIANCA: Como
diz o meu marido Eduardo, “uma leoa” (risos)! Sou supermãe e curto muito
as pequenas. Já sinto que somos amigas, mesmo elas tendo só 3 anos. São duas
figuras que nos divertem muito. Estou o máximo que posso, perto delas. Não quero
perder nenhum momento do crescimento delas.
-O que
representa o instituto Eu quero viver na sua vida? De que forma você tomou
conhecimento dos portadores da síndrome de MPS (mucopolissacaridose)?
BIANCA: Hoje
o instituto “Eu Quero Viver”, representa um grande desafio e uma luta que
parece sem fim. A MPS é uma doença devastadora sem tratamento e por não estar
na lista do SUS, um desgaste brutal para todas as famílias dos portadores.
Tomei conhecimento através do Dudu Prospero, portador da doença, que me pediu
ajuda para divulgar a MPS pelo Twitter. De lá para cá, somos fortes parceiros
nessa batalha! Aproveito parta convidar os leitores a visitar o site
www.euqueroviver.org.br Lá
estão todas as informações e o abaixo assinado que queremos usar para forçar o
governo a incluir a MPS na lista do SUS.
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